Rodrigo Dorado é assediado nas ruas, por conta de sua atuação em Rebelde.

Para quem está acostumado com o teatro, estrear na teledramaturgia pode ser um choque. Não só pela linguagem, mas, principalmente, pela repercussão de uma produção de tevê. Desde que entrou para o elenco de Rebelde, na segunda temporada, Rodrigo Dorado, que faz sua primeira novela, tem se surpreendido com as abordagens inusitadas que recebe de fãs da trama infantojuvenil. Sempre que vai gravar suas cenas no RecNov complexo de estdios da Record, na Zona Oeste do Rio –, o intérprete do Bernardo se depara com várias meninas que dão plantão na entrada da emissora. Nas ruas, volta e meia, alguma pede para tirar foto com o ator ou faz algum comentário relacionado ao personagem.

"Na história, teve uma época que o Bernardo ficou de castigo e teve de arrumar a cantina. Aí, eu sempre encontrava uma garota que me puxava pela mão e pedia para eu arrumar o quarto dela ou coisas do tipo", revela o ator argentino, nascido em Buenos Aires.

A oportunidade de atuar na novela foi conquistada através de teste, coisa que Dorado já havia feito inúmeras vezes na carreira.

"Teste geralmente é traumatizante", constata.

Mas, dessa vez, a resposta positiva chegou, relativamente, rápido. Em no máximo duas semanas depois da avaliação, ele ficou sabendo que interpretaria Bernardo. "Foi bem atípico", recorda ele, que só recebeu uma pequena sinopse do personagem. Por isso, achou melhor ir construindo o papel aos poucos.

"Conforme foram aparecendo os textos, fui encontrando mais o personagem", explica.

Nome: Rodrigo Dorado Starck.

Nascimento: Em 5 de maio de 1986, em Buenos Aires, na Argentina.

Na tevê: "Gosto de assistir a séries como 'House'e 'Two and a Half Men'".

Ao que não assiste na tevê: "Programas de fofoca".

Nas horas livres: "Gosto de ir ao teatro e ao cinema".

No cinema: "Sou bem eclético, mas não gosto de sobrenatural e nem de comédia pastelão".

Livro: "O Conde de Monte Cristo", de Alexandre Dumas.

Música: "Também sou bem eclético. Quando vou para São Paulo, escuto muito sertanejo com um amigo que gosta. No Rio, tenho um amigo que gosta muito de rock, que ouço também".

Prato predileto: Guiso, comida típica da Argentina, que consiste em um cozido de peixe ou carne com legumes.

Pior presente: Vale-presente.

O melhor do guarda-roupa: "Faço coleção de camisas de futebol. Algumas estão muito pequenas, mas não me desfaço delas".

Perfume: "Durante o dia, uso Polo Ralph Lauren ou Lacoste Essential Sport. À noite, uso 212".

Mulher bonita: "Minha mãe, Anelisa".

Homem bonito: "Meu pai, Alejandro".

Cantor: "Nossa, já está rolando um nepotismo, mas meu tio é um bom cantor argentino. Ele se chama Guillermo Dorado".

Cantora: Mercedes Sosa.

Ator: Al Pacino.

Atriz: Meryl Streep.

Animal de estimação: "Em São Paulo, tenho um periquito maracanã, que se chama Paco, e tenho alguns aquários".

Escritor: Alexandre Dumas.

Arma de sedução: Sinceridade

Programa de Índio: "Essas coisas que a gente faz com vários amigos porque é influenciado. Estava em um show, em um sábado à tarde, em São Paulo. Um amigo quis ir para outro show no Guarujá para voltar na manhã seguinte. Já sabia que ia ser furada. O pneu do carro furou. E na hora de entrar no show, não tinha mais ingresso".

Melhor viagem: Bariloche, na Argentina.

Sinônimo de elegância: "Ser educado".

Melhor Notícia: "A de que eu tinha passado para 'Rebelde'".

Gula: Amandita, um biscoito com recheio de chocolate.

Inveja: "De quem toca muito bem violão".

Ira: "Com falta de educação".

Luxria: "Uma risada no ouvido".

Cobiça: "Um sítio de frente para o mar".

Preguiça: "Uma cama de casal cheia de travesseiros".

Vaidade: "Estar sempre com perfume".

Mania: "Gosto de contar as coisas. Por exemplo, vou em uma peça e conto quantos atores tem. Eu contava aviões quando era pequeno".

Filosofia de vida: "Se eu puder influenciar alguém para o bem, já tem algum significado para mim. Por exemplo, tento reciclar lixo e divulgar isso".